"Os travalínguas fazem parte das manifestações orais da cultura popular, são elementos do nosso folclore como as lendas, os acalantos, as parlendas, as adivinhas e os contos. O que faz as crianças repeti-los é o desafio de reproduzi-los sem errar. Entra aqui também a questão do ritmo, pois elas começam a perceber que, quanto mais rápido tentam dizer, maior é a chance de não concluir o travalínguas. Esse tipo de poema pode ser um bom recurso para trabalhar a leitura oral, com o cuidado de não expor alunos com mais dificuldades. É nessa leitura que melhor se observa o efeito do travalínguas e, dependendo da atividade, passa a ser uma brincadeira que agrada sempre". Fonte: Wikipédiadisponível em http://pt.wikipedia.org/wiki/Trava-línguas - 16 de novembro de 2011 as 19:20
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"Travalíngua é uma espécie de jogo verbal que consiste em dizer, com clareza e rapidez, versos ou frases com grande concentração de sílabas difíceis de pronunciar, ou de sílabas formadas com os mesmos sons, mas em ordem diferente. Os trava-línguas são oriundos da cultura popular, são modalidades de parlendas (rimas infantis), podendo aparecer sob a forma de prosa, versos, ou frases. Os trava-línguas recebem essa denominação devido à dificuldade que as pessoas enfrentam ao tentar pronunciá-los sem tropeços, ou, como o próprio nome diz, sem 'travar a língua'. Além de aperfeiçoarem a pronúncia, servem para divertir e provocar disputa entre amigos". Fonte, SÓ PORTUGUÊS - disponível no endereço http://www.soportugues.com.br/secoes/trava/ - 16 de novembro de 2011 às 16:40
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"Trata-se de uma modalidade de Parlenda. É uma arrumação de palavras sem acompanhamento de melodia, mas às vezes rimada, obedecendo a um ritmo que a própria metrificação lhe empresta. A finalidade é entreter a criança, ensinando-lhe algo". Fonte: Disponível no sitio http://www.qdivertido.com.br/verfolclore.php?codigo=22 - 16 de novembro de 2011 às 19:24
Exemplos:
I
Quando digo, digo
digo digo e não digo Diogo
Quando digo Diogo
digo Diogo e não digo digo.
II
Num ninho de mafagafos,
cinco mafagafinhos há!
Quem os desmafagafizá-los,
um bom desmafagafizador será.
III
O rato roeu a roupa do rei de Roma
a rainha com raiva resolveu a roupa remendar.
IV
O sabiá não sabia que o sábio sabia que o sabiá não sabia assobiar.
V
A aranha arranha a rã. A rã não arranha a aranha.
VI
O tempo perguntou pro tempo quanto tempo o tempo tem. O tempo respondeu pro tempo que o tempo tem tanto tempo quanto tempo o tempo tem.
VII
Uma aranha dentro da jarra. Nem a jarra arranha a aranha nem a aranha arranha a jarra.
VIII
Três tigres tristes para três pratos de trigo. Três pratos de trigo para três tigres tristes.
IX
O peito do pé de Pedro é preto. Quem disser que o peito do pé de Pedro é preto tem o peito do pé mais preto do que o peito do pé de Pedro.
X
O doce perguntou pro doce qual é o doce mais doce que o doce de batata-doce. O doce respondeu pro doce que o doce mais doce que o doce de batata-doce é o doce de doce de batata-doce.
XI
Cinco bicas, cinco pipas, cinco bombas. Tira da boca da bica, bota na boca da bomba.
XII
A aranha arranha a rã. A rã arranha a aranha. Nem a aranha arranha a rã. Nem a rã arranha a aranha.
XIII
A vaca malhada foi molhada por outra vaca molhada e malhada.
XIV
Pinga a pia, apara o prato, pia o pinto e mia o gato.
XV
A babá boba, bebeu o o leite de bebê.
XVI
Esta burra torta trota.
Trota, trota a burra torta.
Trinca a murta, a murta brota.
Brota a murta ao pé da porta.
Esta burra torta trota.
Trota, trota a burra torta.
Trinca a murta, a murta brota.
Brota a murta ao pé da porta.
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